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11 de fevereiro de 2009

ponteiros


dos relógios que devorei
sobraram ponteiros
em segundos


que não percebi
cego pela fome

de parar o tempo
em meu tempo







texto : p.mattos
quadro de Salvador Dalí

10 de fevereiro de 2009

poeira poente

poeira poente,

da minha janela

desmente.

o que acreditava,

talvez outrora ardente

reflita

sobre isso , novamente.





texto : p.mattos
foto : Nicole Vigarani

7 de fevereiro de 2009

Vinícius Calderoni - Tranchã (2007)


obrigado meu Brasil, por nos lembrar que temos a melhor música do mundo. prova disso é esse lindo álbum de Vinícius Calderone , que faz jus ao nome "tranchã" , um adjetivo que resume aquilo que é bom. o álbum foi produzido por Vinícius em parceria com o violonista Ulisses Rocha e mais um time de ótimos músicos como o pianista Tiago Costa , o flautista Teco Cardoso , o baterista Edu Ribeiro , além das participações especiais das cantoras Fabiana Cozza e Tatiana Parra.

download aqui




a letra da música e a textura do lugar traçam um lindo diálogo , ótimo vídeo, arte!

6 de fevereiro de 2009

Desenhos e saudades




sinto saudades de desenhos animados que assistia quando eu era uma criança menor(pois nao deixei de ser criança). castelo -tim-bum , caverna do dragão e tantos outros . sinto falta de sentar com meu copo de achocolatado e bolachas , e dar risadas do snoopy , ou viajar no fantástico mundo de bob . desenhos que despertavam a criatividade , e a reflexão .



hoje temos bob esponja , e tantos outros , uma invasão de desenhos japoneses . são engraçados , bem produzidos , mas não tem nada mais, a não ser efeitos gráficos , e humor sem criatividade.

não são meros desenhos . foi a base da minha educação , e vai ser base da educação de nossos filhos . por isso fico preocupado com futuras gerações sendo educadas por bob esponja e pokemon . lógico que existem inúmeros fatores , mas aqui discuto a responsabilidade dos desenhos animados.


ainda é possível encontrarmos ótimos desenhos , "charlie e lola" é um exemplo disso . desenho que é exibido na Tv Cultura , muito criativo. o desenho fala do relacionamento entre irmãos. charlie é um menino de sete anos que adora futebol e carrinhos de corrida . lola é sua irmãzinha de cinco anos , que adora leite com groselha e odeia tomates . lola tem um amigo imaginário chamado "Soren Lorensen" , que carrega ela para mundos diferentes, muito bom.

estou saudando a velhice amigos (rsrs). fica a dica para quem gosta de desenhos:

links com tirinhas do snoopy aqui !! e aqui !!

charlie e lola aqui

deixem dicas de seus desenhos animados favoritos !

5 de fevereiro de 2009

Décio Pignatari




Décio Pignatari

(Jundiaí SP 1927)

Publicou, em 1949, os poemas Noviciado e Unha e Carne na Revista Brasileira de Poesia. Na época, integrava o Clube de Poesia, em São Paulo SP, liderado por poetas e críticos da Geração de 45. Em 1952 fundou o Grupo Noigandres, com Augusto de Campos e Haroldo de Campos, que publicou cinco antologias poéticas. Entre 1956 e 1957 participou do lançamento oficial da Poesia Concreta na Iº Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP e no saguão do MEC/RJ. Publicou, em 1958, o Plano-Piloto para Poesia Concreta, em co-autoria com Augusto de Campos e Haroldo de Campos, em Noigandres n.4. Nas décadas seguintes, traduziu várias obras em francês, inglês e russo. Foi um dos criadores da editora e da revista Invenção, lançada em 1962 como veículo da Poesia Concreta. Em 1964 lançou o Manifesto do Poema-Código ou Semiótico, com Luiz Angelo Pinto. Foi membro-fundador da Associação Internacional de Semiótica, em Paris (França), em 1969. Nas décadas de 1980 e 1990 colaborou em vários periódicos, entre os quais a Folha de S. Paulo, e foi professor de Semiótica e Comunicação da FAU/USP. Publicou vários livros de ensaios, entre eles Cultura Pós-Nacionalista (1998). Sua obra poética inclui os livros Carrossel (1950), Exercício Findo (1958), Poesia pois é Poesia (1977) e Poesia pois é Poesia, 1950/1975. Poetc, 1976/1986 (1986). Décio Pignatari, criador do poema-código e semiótico, é um dos principais nomes da poesia Concreta.





um banquete poético , visual e sonoro .